Qual a explicação do Espiritismo para as doenças congênitas que são operadas intra-útero?
Por Guilherme Riccioppo Rodrigues
R.: Com o evoluir da medicina terrestre, têm surgido técnicas para o tratamento de doenças congênitas ainda intra-útero, reduzindo o risco de morte e sequelas se compararmos com os procedimentos realizados após o nascimento.
Mas qual seria o sentido, então, da existência destas doenças, passíveis de tratamento de forma tão precoce?
A questão número 354 do Livro dos Espíritos aborda um tema próximo à questão acima levantada:
“354. Há, de fato, como o indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim ocorre isso? “
Nesta questão, Allan Kardec pergunta sobre o porquê de casos de espíritos que reencarnam com doenças congênitas que são incompatíveis com a vida, logo evoluindo para o desencarne, minutos a dias após o nascimento.
Se a medicina terrestre tivesse alcançado, em 1857, o nível tecnológico que possui hoje, certamente Kardec teria incluído a pergunta que abre este texto no grupo de questionamentos do Livro dos Espíritos.
Tanto no caso de doenças incompatíveis com a vida, quanto naquelas compatíveis e que deixam sequelas, quanto ainda nas que são passíveis de tratamento intra-útero, cabe a resposta do Espírito de Verdade:
“(…) Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”
Ou seja, trata-se de prova ou expiação, tanto para o espírito reencarnante quanto para os pais, que poderão se submeter ao desencarne prematuro, aos defeitos congênitos ou, nos casos relativos à questão desta página, às aflições da dúvida perante um tratamento de risco e a todos os cuidados pré, peri e pós-operatórios necessários.
Embora uma situação possa parecer extremamente complicada ou insolúvel, resta-nos confiar na sabedoria Divina, que nos provê daquilo que necessitamos à nossa evolução. A depender do merecimento, oriundo de vitórias ou méritos pretéritos, ou, ao contrário, da necessidade de resgate e aprendizado, teremos o desfecho inevitável, dentro da Lei de Justiça, a que todos nos submetemos, pois assim nos elucida Pedro, em sua primeira epístola: “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados.” 1 Pedro 4:8
Maravilha Guilherme!!!!!Nada é por acaso ter vc fazendo parte da AMERP, nos estudos vc esclarece bastante e ainda nos ajuda pesquisando e nos colocando aqui matérias para tirar nossas dúvidas!!!!Valeu!!!!!
abç
Mari
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